domingo, 27 de novembro de 2011

E nós Pais... Aprendizagens

Alguns dos principais factores etiológicos / sociais que interferem na aprendizagem são:
  • Carências afetivas;
  • Deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição;
  • Pobreza de estimulação precoce;
  • Privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e cultural;
  • Ambientes repressivos;
  • Nível elevado de ansiedade;
  • Relações intra e interfamiliares;


Segundo Paín o fator ambiental é, especialmente determinante no diagnóstico do problema de aprendizagem, na medida em que nos permite compreender a sua coincidência com a ideologia e os valores vigentes no grupo ( desvantagem sócio - económico - cultural ).

Muitas vezes, essas situações trazem obstáculos à aprendizagem, não oferecem à criança um mínimo de recursos materiais, de carinho, comprensão, amor.

Alguns tipos de educação familiar muito comum na nossa sociedade são bastante inadequados e trazem consequências negativas para aprendizagem. Os pais podem influenciar a aprendizagem de seus filhos através de atitudes e valores que passam a eles.

A educação familiar adequada é feita com amor, paciência e coerência, pois desenvolve nos filhos autoconfiança e espontaneidade, que favorecem a disposição para aprender.

De acordo com Paín o problema de aprendizagem que se apresenat em cada caso, terá um significado diferente porque é diferente a norma contra a qual atentae a expectativa que desqualifica.

Percebe-se que se os pais souberem do poder e da força dos seus contatos com seu filho, se forem orientados sobre a importância da estimulação precoce e das relações saudáveis em família, os distúrbios de aprendizagem poderão ser minimizados.

Considera-se fundamental importância para o desenvolvimento posterior da criança e para sua aprendizagem escolar, os sentimentos que os pais nutrem por ela durante os anos anteriores à escola.

É sobretudo, à família, às suas características culturais ou situação económica, que predominantemente se atribui à responsabilidade pela presença ou ausência das pré-condições de aprendizagem na criança.

No âmbito escolar, certas qualidades do professor, como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, facilitam aprendizagem.

Todos estes factores anteriormentes referidos interferem com o potencial de aprendizagem das crianças.
 Fonte:escolaparapais.no.comunidade.net/
POR: LEILA

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como Melhorar a Relação ?





"A discussão deve avançar na procura das melhores oportunidades de promover um encontro positivo entre pais e professores. Para isso acontecer, alguns conceitos precisam ser revistos. 

Perceba a construção da família atual e não mistifique o modelo do passado como ideal.

Tenha claro que é direito dos responsáveis pelos estudantes opinar, fazer sugestões e participar de decisões sobre questões administrativas e pedagógicas da escola. "A educação é um serviço público,
e o pai, um cidadão que deve acompanhar e trabalhar pela melhoria da qualidade do ensino", afirma a consultora pedagógica Raquel Volpato, de Botucatu (SP).
Apóie a Associação de Pais e Mestres, para que ela não se restrinja a apenas arrecadar dinheiro. Não dá para contar com os pais apenas na organização de festas. 
Para os professores as reuniões de, pais, têm que ser bem objetivadas bem definidos e para que possa conhecer as famílias e a comunidade em que a escola está inserida. Planejamento é essencial. "A reunião não pode ser vista como uma prestação de contas", diz a pedagoga Márcia Argenti Perez. 
Reflita sobre os preconceitos e as discriminações existentes na escola. Não é necessariamente o grau de instrução do pai e da mãe que motiva uma criança ou um adolescente a estudar, mas o interesse em participar de suas lições de casa e da vida escolar. "Como muitos pais têm um histórico de exclusão e fracasso escolar, existe medo e vergonha de trocar ideias e conversar com os educadores", afirma Márcia. 
Não parta do princípio de que a família precisa ser ajudada pela escola e sim de que a escola precisa dela. 
 Todo diretor tem que dar conta da participação familiar e para isso a gestão não pode ser autoritária."



Fonte: Revista Nova Escola



OPINIÃO: A reportagem acima retrata uma situação tal como ela é, pais que não interagem com a vida escolar de seus filhos devido a avaliação que fazem de si próprios, sentem vergonha e assim não conseguem se colocar perante a escola, fazendo com que ocorra o distanciamento entre ambos.

Não percebem que um erro, cometido no passado por algum motivo, pode continuar a passar de geração pós geração devido ao mesmo pensamento.
É uma situação difícil e constrangedora, porém com chances de começar de novo, e nada melhor que você melhorar a relação com a escola, começando primeiro por você, conversando com os educadores, tirando dúvidas, críticando se for necessário, criando, etc.
Pois quem faz a escola é uma FAMÍLIA.


Por: Wilma Silva

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

À Conversa com Pais

Psicologia Educacional e Psicoterapia
SEMENTES PARA CRESCER

Práticas parentais de reforço à auto-estima da criança
A importância da discussão em torno do tema auto-estima torna-se extremamente relevante, no sentido em que o grau de investimento, por parte duma criança, em explorar e enfrentar os desafios desenvolvimentais, depende da confiança em si e nas suas capacidades.
Auto-estima
No desenvolvimento da criança, na aquisição de competências e nas conquistas daí resultantes, importa indagar sobre a construção e desenvolvimento da auto-estima, bem como o papel dos adultos nesse processo.
O elogio enquanto arma positiva
O elogio serve como uma poderosa ferramenta ao serviço dos pais, no que se refere à auto-estima dos seus filhos. Atribuído quando tenta realizar algo (elogiar o esforço, não apenas os sucessos), faz com que se sinta importante, valorizada, e capaz de empreender novas tentativas e conquistas. Além de permitir que acredite que é capaz de realizar algo que o adulto valoriza e respeita, este sentimento de confiança de ser bem sucedida é interiorizado e preservado no futuro.
O poder das palavras
Para além do elogio, com grande frequência os pais são levados a sinalizar comportamentos ou acções que não consideram os mais adequados. Por vezes desprovidas de grande reflexão, as palavras utilizadas assumem um valor fundamental na mensagem que queremos transmitir, e no que queremos que a criança percepcione.
Ideias Positivas:
É necessário a criança acreditar na possibilidade de sucesso, e para tal precisa ser bem sucedido na realização de tarefas. Para tal, os pais devem procurar transmitir essa possibilidade de sucesso. Importa assim atribuir-lhe pequenas tarefas, que sejam adequadas à sua faixa etária, para ter verdadeiras hipóteses de ser bem sucedida. Nesse sentido, damos-lhe oportunidades de desenvolver-se, sem incorrer no erro de protecção em excesso, nem de a pressionar além das suas limitações naturais.

Auto-estima, Criança, Estratégias, Pais, parental,Psicoterapeuta, Psicólogo
Participação na Revista CEI - Cadernos de Educação de Infância, Agosto de 2010

Por: Leila

Publicada por Psicólogo Bruno Pereira Gomes 4 comentários
Etiquetas: Cadernos de Educação de Infância
Participação na Revista Pais & Filhos, Maio de 2010
http://www.paisefilhos.pt/index.php/familia/pais-a-m-menu-familia-58/2737-tver-ou-nao-tver-nao-e-a-questao

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Reunião de Pais X Escola

Os educadores atualmente encontram uma situação desafiadora que é saber conduzir uma reunião de pais proveitosa, com um final esperado. Pois, quando ocorre esse tipo de encontro familiares chegam com muita expectativa para saber sobre o andamento escolar de seus filhos.
Onde em alguns casos resultam em discussões a respeito de problemas individuais, que foge do foco a ser abordado da pauta organizada. Para que isso não ocorra é preciso começar a preparação bem elaborada, antes da data prevista para a realização da reunião.
No link a seguir, ( Três Etapas para uma boa reunião de Pais ) encontraremos uma reportagem realizada pela revista "Nova Escola" que ajuda educadores a planejar cautelosamente uma reunião de pais prendendo a atenção deles e os incentivando a participar da vida escolar de seus filhos.  

Conforme forem preparadas, as reuniões ajudam a estabelecer um diálogo produtivo com as famílias , onde a troca de ideias transformam-se em informações que podem ser úteis na organização da rotina nas escolas.
Consequentemente também faz bem aos familiares, pois eles conseguem entender como as propostas de trabalho se desenvolvem.
"Quando os responsáveis pela Educação da criança em casa e na escola conversam, têm mais elementos para entendê-la e apoiá-la", diz Janaina Maudonnet, professora da especialização em Educação Infantil da Faculdade Sumaré, em São Paulo.

Sugiro também que o vídeo postado a sua direita seja visto, pois ele fala um pouco mais do tema que estamos abordando, e reforça ainda mais a matéria.

Por: Wilma Silva 

domingo, 6 de novembro de 2011

A família inserida na educação dos nossos alunos.

  Será que sabemos lidar com o desinteresse dos pais pelo aprendizado de seus filhos corretamente? Será isto uma questão de escolha e aceitação? Será que devemos aceitar que a família de nossos alunos tem muitas outras atividades consideradas mais importantes por eles para se dedicarem do que a educação de seus filhos?
  A vida cotidiana corrida dos pais acaba levando a maioria deles  a pensarem que já é mais que o suficiente  leva-los  e busca-los na escola, mesmo que esta ação seja uma tortura para muitos desses pais, que muitas das vezes para melhorar está situação acaba pagando o transporte escolar.
  Conduzir os filhos até a escola deveria ser pensado de outra maneira, deve ser como conduzi-los ao conhecimento, a algo que lhe da prazer, algo que mudara seu estilo de vida e conduzira suas escolhas futuras,"as escolhas de seus filhos".
  Se a questão da educação fosse discutida  e refletida desde cedo pela família, a maioria dos mesmos pensarem sobre este assunto seria diferente, não haveria tantos alunos desmotivados e sem interesse nenhum pelo prazer de aprender, pois é necessário os pais dos alunos terem prazer em discutir sobre este assunto.
  Paulo Freire disse: "Mudar é difícil mas é possível", esta citação foi vivida por ele mesmo, pois a maioria que os conhece sabem que sua maneira de agir marcam até hoje  a educação, sabem também que em sua época como existem até hoje muitas dificuldades e limitações, mas nem por isso ele desistiu de ensinar  e reformular muitas situações com relação a educação.
  Uma boa reformulação em alguns aspectos  da educação devem ser feitas, pois em todo tempo há mudanças no estilo de vida, na história, na cultura, incluindo inovações tecnológicas e a educação deve andar e evoluir com todo este contexto de nova sociedade, pois os pais, os alunos e professores vivenciam  toda esta evolução que a cada dia anda mais rápido, temos que pensar além  de tudo isso que os alunos de hoje serão os novos pais dos alunos de amanhã.

Autoria: Talita Santana